terça-feira, 27 de julho de 2010

Nova Tabela de Taxas em Campolide


Assalto à carteira dos Fregueses

O Senhor Presidente da Junta de Campolide do Partido Socialista congratulou-se com o apoio recebido que, “de forma responsável como o PSD e BE acompanharam o PS no aumento das Taxas”. Com esta postura ignorou a posição do PCP, visando outra política, ao votar contra o aumento das Taxas, votou em coerência na defesa dos que mais precisam. Mas mais que ignorar a posição tomada, ignorou a existência do PCP, procedimento de triste memória a que já não estávamos habituados por um Partido que de diz democrático.



Bloco de Esquerda acompanha o brutal aumento das Taxa proposta pelo Partido Socialista em Campolide para 2010.


Ao aprovar a nova tabela de Taxas, o Bloco de Esquerda, de quem tudo é de esperar, desde que se lhe dê um pouco de coisa nenhuma, Demonstrou que o acordo que fez com o PS, a troco de nada, não foi de certeza na defesa da população de Campolide e este é mais um dos exemplos que aí está para o demonstrar.


A comparação não engana…

A Tabela de taxas, aprovada pelo PS, PSD e BE, significa o brutal agravamento das taxas para os fregueses, basta vermos alguns exemplos:


  • Atestado de residência, passa de 2 para 10 euros, um aumento de 500%;

  • Justificação de nome e idoneidade, passa de 2 para 15 euros, um aumento de 750%;

  • Autenticação de fotocópias com conferência por cada e até 4, passa de 10 para 16 euros, num aumento de 71,4%;

  • Aluguer da sala do 1º andar, na 1ª hora, passou de 18,66 para 40 euros, a que corresponde a um aumento de 46,65%.

Nunca a Junta por esta sala, apesar do tabelado, levou qualquer dinheiro aos moradores de Campolide, tendo seguido sempre uma política de cedência da mesma quando justificado.


O PCP nunca estará de acordo com propostas lesivas para os Fregueses.


Lembramos que este executivo socialista, já em 28 de Dezembro de 2009, tinha apresentado um regulamento de taxas para vigorar em 2010, que mereceu por parte do PCP o voto favorável, por considerarmos tratar-se de uma actualização. Ao voltarem a apresentar um novo regulamento para o mesmo ano, mostram que não os move a correcção dos valores que eventualmente estivessem ultrapassado. O PCP em coerência com a posição anterior não poderia aprovar este aumento brutal das taxas a aplicar na freguesia.

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