Um ano após a visita dos elementos da CDU ao Bairro do Tarujo, a CML responde ao Requerimento então apresentado. Mas a resposta não resolve coisa alguma, deixa as pessoas que se encontravam a viver em situações sub-humanas exactamente na mesma, escudando-se no facto de serem edifícios de propriedade privada.
A CDU não compreende em que medida o facto de serem edificios privados modifica a ignóbil situação em que estas pessoas habitam. A furna sem janelas onde vivem e dormem passou a aceitável por não ser património da Câmara? O perigo de ruína das casas que habitam deixou, por esse motivo, de ser digno de cuidados?
É inaceitável e indigno que pessoas possam viver nas condições em que estas vivem e que a CML argumente tratarem-se de propriedade particular para se descartar das suas responsabilidades no que à dignidade de habitação destas pessoas diz respeito, à sua saúde e à segurança das suas vidas e bens.
Os valores constitucionais do direito à habitação, tão alardeados há bem pouco tempo pela Vereadora responsável pelo pelouro, parecem ter-se esfumado subitamente no que aos habitantes do Tarujo diz respeito.
Para a CDU a justeza do realojamento destas pessoas continua na ordem do dia e por isso não deixaremos de nos bater por isso e não calaremos a denuncia da situação e dos responsáveis directos e indirectos pela mesma.
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