sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Almoço Convívio CDU

´fonte da foto skyscrapercity
A CDU de Campolide vai organizar um Almoço convívio na Bela-Flor, com a finalidade de trocarmos ideias entre os nossos eleitos na freguesia, os membros da nossa lista candidata às últimas eleições, militantes e activistas do PCP, Os Verdes, ID e todos os amigos que se queiram a nós associar para debater a situação presente da Freguesia e as propostas que possam ser apresentadas pela CDU.
O Almoço decorrerá dia 2 de Março, e terá início às 13,00 (não faz mal se chegarem atrasados) e o custo será €10,00 pessoa.
A ementa poderá ser escolhida de entre os seguintes pratos: Bacalhau a minhota, Carne de porco à portuguesa, Frango no churrasco ou Vitela estufada.
Podem inscrever-se através do nosso mail campolide.cdu@gmail.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


Seis anos volvidos sobre o mandato do PS/António Costa à frente da Câmara Municipal de Lisboa e também como Executivo da Junta de Freguesia de Campolide e os problemas dos Bairros da Liberdade e Serafina longe de terem visto resolvidos os seus problemas, viram-nos agravados nos seus principais aspectos. 

As promessas que em lugar do plano de pormenor, processos de loteamento, trariam aos bairros o necessário ordenamento e revitalização de que carecem, especialmente desde o encerramento de ruas, despovoamento e afundamento do comércio, provocado pela situação criada com o possível deslocamento das escarpas, ficaram-se transcorridos dois mandatos autárquicos pela reabilitação de fachadas. 

Não havendo soluções à vista, os deslocados para outras zonas da cidade por aí ficaram reatando as suas vidas e dificilmente regressão ao bairro, consequentemente os comerciantes continuam sem clientes e sem negócios, os espaços públicos a degradarem-se, ladeados pelos escombros das antigas casas e aumenta a insegurança a partir de determinadas horas. 

Nos requerimentos que apresentou na Câmara Municipal e nas tomadas de posição na Assembleia de Freguesia, a CDU mostrou que era a única força política que estava ciente das dificuldades pelas quais as populações dos Bairros da Liberdade e Serafina atravessavam e demonstrava cabalmente que apenas um processo de planeamento participado com a população poderia dar resposta a estas questões. 

Ao longo destes anos, com visitas a estes bairros, com os contactos mantidos com os moradores, com intervenção nos processos de forma a salvaguardar os interesses das populações e de todos os que nos Bairros da Liberdade e Serafina trabalham, a CDU foi a força política que mais empenho colocou na resolução das questões de habitação, transportes, comércio e segurança dos bairros. 

De novo aqui estamos para aprofundar este conhecimento e poder levar todas as questões levantadas aos locais certos para a obtenção de respostas e soluções condignas. Venha! Fale connosco! Conheça as nossas intervenções e tomadas de posição através do nosso blog: cdu-campolide.blogspot.com ou contacte-nos pelo mail campolide.cdu@gmail.com.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O blog da CDU vai retomar o seu trabalho

Depois de vários meses de uma ausência forçada, em virtude de problemas vários surgidos aos companheiros que elaboravam este blog e acompanhavam o e-mail, a CDU de Campolide vai retomar o seu trabalho de acompanhamento das situações de forma a poder melhor conhecer e encaminhar e responder melhor aos vários problemas da Freguesia.
Contamos convosco, podem contar connosco!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

CML - respostas? só depois de um ano

Um ano após a visita dos elementos da CDU ao Bairro do Tarujo, a CML responde ao Requerimento então apresentado. Mas a resposta não resolve coisa alguma, deixa as pessoas que se encontravam a viver em situações sub-humanas exactamente na mesma, escudando-se no facto de serem edifícios de propriedade privada.


A CDU não compreende em que medida o facto de serem edificios privados modifica a ignóbil situação em que estas pessoas habitam. A furna sem janelas onde vivem e dormem passou a aceitável por não ser património da Câmara? O perigo de ruína das casas que habitam deixou, por esse motivo, de ser digno de cuidados?

É inaceitável e indigno que pessoas possam viver nas condições em que estas vivem e que a CML argumente tratarem-se de propriedade particular para se descartar das suas responsabilidades no que à dignidade de habitação destas pessoas diz respeito, à sua saúde e à segurança das suas vidas e bens.

Os valores constitucionais do direito à habitação, tão alardeados há bem pouco tempo pela Vereadora responsável pelo pelouro, parecem ter-se esfumado subitamente no que aos habitantes do Tarujo diz respeito.

Para a CDU a justeza do realojamento destas pessoas continua na ordem do dia e por isso não deixaremos de nos bater por isso e não calaremos a denuncia da situação e dos responsáveis directos e indirectos pela mesma.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Basta de invenções

O Boletim Notícias de Campolide, editado pela Junta desta autarquia, continua a mostrar descaradamente o seu sectarismo e falta de conhecimento de postura democrática. Além de continuar a omitir há mais de um ano o Direito de Resposta, que por força da lei assiste à CDU e aos seus eleitos a propósito do conteudo deste mesmo boletim, continua a omitir também o teor das Moções e Recomendações aprovadas nas Assembleias de Freguesia, bem como a indicação de quem as apresentou, procurando esconder e apagar a acção das forças políticas nesta Assembleia e, particularmente o trabalho da CDU e prol das populações.
Em vez disso, e para tanto encontrando espaço para publicação - espaço esse de que tanto se queixa da falta - O Executivo da Junta pública uma nota acusando a CDU de Campolide de Vandalismo dos Editais da Freguesia, a pretexto da colocação de uma nota desta coligação explicitando a sua posição em relação ao Acordo firmado entre a Troika (FMI-BCE-UE) e PS, PSD, e CDS-PP.
Poderia assistir-lhe algum direito de indignação caso a nota ali tivesse sido colocada pelos órgãos responsáveis da CDU na Freguesia, ou por sua determinação. Porém não é o caso. Em momento algum a CDU vandalizou, ou colocou o que quer que fosse respeitante às suas tomadas de posição em local ou locais de informação da Junta de Freguesia, quando muito quando entendeu ser de relevância inexcedível para os fregueses, colocou esta mesma informação no verso destes equipamentos, por forma a não impedir o acesso à informação oficial.
Se alguém, membro da CDU ou não, o fez, fê-lo por iniciativa própria e sem colocar a questão ao nosso colectivo. Donde inferir-se que tenha sido a CDU apenas por constar o seu simbolo, numa folha que foi aliás distribuída largamente à população em iniciativa própria e bem identificada, é não só abusivo como é bastante revelador da má fé de quem estando na posse dos contactos dos elementos da comissão de Freguesia do PCP, nada tenha feito para os contactar, esclarecer e resolver a questão.
A CDU como força política interventiva e coerente, está e estará sempre ao lado das lutas justas dos trabalhadores, das populações e dos povos, por uma vida e um futuro mais justo e digno. A sua presença nos executivos é uma decisão das populações. Entendimentos para formar executivos, neste caso de Junta, baseiam-se apenas no entendimento de compatibilidade dos programas de acção e nos resultados para as populações. Não entramos, não entrámos, nem entraremos jámais em jogos de poder ou "danças de cadeiras". Concretizamos os nosso compromissos com a população dentro ou fora dos executivos, lutando pela resolução dos seus problemas, alertando e esclarecendo para os resultados de políticas negativas para o povo e para o país, aos vários níveis.
Tal como seremos Governo quando o Povo assim decidir, assim estaremos no Executivo se for essa a vontade do Povo. Não dependemos nem estamos abertos a qualquer outro tipo de proposta que não seja a que vise o serviço às populações.
Sendo que, segundo a notícia publicada, foram relatados os factos à PSP e à CNE, sem que tenhamos sido contactados, aguardaremos serenamente ser chamados ao esclarecimento dos factos.

sábado, 4 de junho de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Lutar - Mostrando Indignação




Pretender que a situação actual se deve a termos “vivido acima das nossas posses”, que é necessário um esforço comum, ou que não vale a pena estar a determinar “culpados”, não só é absolutamente falso, como procura evitar mostrar que os mesmos que agora discursam foram, uns mais, outros menos, mas todos eles, responsáveis à vez e cúmplices da paulatina destruição do sistema produtivo nacional, da descarada transformação da dívida privada em dívida pública, e do acatamento de uma fórmula de convergência económica com os restantes países da zona Euro, nominal, mas não real, que consagrou uma moeda forte que favorecia os interesses comerciais da Alemanha em detrimento da fortíssima contracção das exportações nacionais.
Os partidos, que agora se denominam de “arco do poder”, como se a decisão sobre a escolha de quem exerce o poder não coubesse, ou fosse suposto caber, ao povo soberano, e a quem já tentaram chamar de “arco constitucional”, omitindo que o CDS votou contra a constituição de 76, e que portanto não se revê no regime de Abril, vêm desde os primeiros Governos constitucionais promovendo as mais diversas alterações, às quais esta mesma constituição não esteve isenta, consagrando assim as alterações que conduziram à actual situação económica.
As soluções governativas que conduziram ao desastre, de que procuram culpabilizar agora o povo, tentam ainda assim e mesmo perante a intervenção externa, que diga-se com todas as letras não passa de pura agiotagem com uma “ajuda” que será paga a peso de ouro, manter o controlo da situação, lutando pela prorrogativa de serem os sátrapas de FMI, BCE e UE, na aplicação das medidas exigidas por estes a Portugal.
A ampla convergência que nos propõem, e na qual muitos se deixam conduzir, permite-lhes continuar as mesmas políticas que aplicaram, aliás permite-lhes ganhar fôlego suficiente para que os portugueses aceitem situações aviltantes de maiores cortes de salários e regalias sociais, sem que estas conduzam a nenhuma solução, tal como não o conduziram nem na Grécia nem na Irlanda – Como pode alguém imaginar que aqui seria diferente?
Apesar de rejeitar categoricamente a dívida que nos impõem, que na verdade é uma dívida criada pelo dinheiro que o Estado colocou nos Bancos, a proposta apresentada de renegociação da dívida, que é apresentada pelo PCP e que colhe nos partidos à esquerda, nem sequer pode ser apontada como uma solução utópica de comunistas e esquerdistas, uma vez que a agência Bloomberg (esse canal insuspeitíssimo de esquerdismo) apresenta a mesma medida como solução para os países do sul, sem afundar a economia e fazer disparar o desemprego.
É por demais óbvio que contrariamente ao que é dito as opiniões dos partidos à esquerda não só contam, como são absolutamente fundamentais para alterar o curso da situação. Mas contar não significa um grande entendimento ou coligação. Os partidos são entidades emanantes da sociedade, com projectos de organização económica e social próprios e na maior parte das vezes irreconciliáveis, não é possível que num mesmo governo se encontrem propostas absolutamente antagónicas. Acontece que umas são as dos responsáveis pela actual situação e as outras daqueles que criticaram, alertaram e propuseram alternativas.